Fertilidade dos solos para pastagem com alto potencial

fertilidade

Os solos para pastagens no Brasil apresentam, em sua grande maioria, baixa fertilidade natural, sobretudo na região do cerrado, onde se concentra 60% da criação de gado. Na atividade pecuária, a fertilidade do solo é um dos princípios fundamentais que impactam diretamente a estabilidade e produtividade do ecossistema de pastagem.

Para garantir bons resultados na produção de gado – seja de leite ou de corte – é fundamental buscar alternativas eficazes para a construção e manutenção da fertilidade. Continue a leitura e saiba mais sobre a importância da fertilidade dos solos para pastagens e as melhores práticas para construir solos férteis.

A importância da correção dos solos de pastagens

A pastagem é considerada como um ecossistema formado pela interação solo-planta-animal-clima e o homem que a explora. Todos esses fatores influenciam na quantidade e disponibilidade de nutrientes para o desenvolvimento das plantas forrageiras.

Por isso, o manejo da fertilidade do solo em pastos deve ser feito com base no balanço entre a entrada e saída de nutrientes. É comum que muitos produtores ainda acreditem que não é necessário realizar a reposição de nutrientes, ou até mesmo uma baixa reposição destes elementos.

O problema é que grande parte dos nutrientes excretados são perdidos ao longo do ano, devido a processos como lixiviação, volatilização, fixação, exportação e erosão. Esses fenômenos explicam, em parte, a queda na produtividade das pastagens no decorrer do tempo.

Diante desse cenário, é preciso entender que a correção dos solos de pastagens é totalmente necessária para a obtenção de pastagens de ótima qualidade. O primeiro passo sempre é realizar a análise do solo e interpretar os resultados de maneira assertiva para adotar técnicas corretivas adequadas.

Como aumentar a fertilidade dos solos de pastagens?

As práticas de manejo mais adequadas vão depender dos resultados da análise do solo. De maneira geral, existem algumas técnicas indicadas para a grande maioria dos casos. Confira as principais:

Calagem

A calagem é realizada com o objetivo de elevar o pH acima na faixa adequada entre 5,5 a 6,5, tornando os nutrientes mais disponíveis para absorção pelas plantas. Quando realizada de maneira adequada, essa prática aumenta o volume de massa verde das pastagens e possibilita melhores taxas de lotação animal. O resultado pode ser observado no aumento da produção de carne e/ou leite por área. 

Além da calagem, a gessagem também é indicada em alguns casos, principalmente  quando a camada de 20 a 40 cm de profundidade apresentar baixos níveis de cálcio (Ca) e altos níveis de alumínio (Al).

Cobertura vegetal

A manutenção da cobertura vegetal no solo da pastagem é essencial para minimizar possíveis impactos que resultem na perda de fertilidade. Alguns exemplos particularmente danosos incluem o aumento na taxa de decomposição do carbono orgânico, a erosão hídrica e a compactação.

A cobertura vegetal também permite aumentar a presença de matéria orgânica, contribuindo para uma maior eficiência na ciclagem e disponibilidade de nutrientes. Como resultado, é possível prolongar a longevidade produtiva dos solos de pastagens.

O papel da adubação

Em solos de pastagens, a adubação é essencial para que as espécies forrageiras atinjam seu máximo potencial de crescimento. Vale lembrar que quanto maior a taxa de crescimento de uma determinada espécie, maior será a dependência da fertilidade do solo e, consequentemente, da adubação da pastagem.

Basicamente, quando falamos em pastagens, podemos dividir a adubação em três tipos:

Adubação de sistema: antecipação da adubação que seria feita na semeadura da lavoura para a semeadura da pastagem. Seu objetivo é promover a produção e aumento de pastagens por meio da exploração de nutrientes deixados pelos animais a pasto.

Adubação corretiva: visa suprir as deficiências nutricionais do solo, ajustando os nutrientes a partir do resultado obtido na análise do solo. dependendo do manejo adotado para cada sistema o ideal é fazermos adubações parceladas conforme a necessidade de cada pastagem e a lotação estabelecida.

Adubação produtiva: é realizada após ajuste dos nutrientes limitantes, sendo que seu objetivo é aumentar a taxa de crescimento da planta, que muitas vezes está associada à aplicação de nitrogênio na área.

O nitrogênio (N), por sua vez, deve receber uma atenção especial na adubação de pastagens. Algumas pesquisas feitas em regiões tropicais apontam que há resposta linear à aplicação de N até níveis de 400 a 600 kg/ha em solos de pastagens. 

Por outro lado, os baixos níveis de adubação nitrogenada podem ocasionar a rápida degradação de pastagens. Isso ocorre porque a maioria dos solos neste ecossistema é pobre em matéria orgânica, que é a reserva de mais de 98% de todo o N do solo.

O fósforo também tem um papel fundamental para favorecer solos de pastagens. A aplicação de fósforo na ocasião do plantio possibilita o crescimento e o desenvolvimento de um sistema radicular profundo, volumoso, pesado e vigoroso.

Além disso, estimula o perfilhamento e desenvolvimento da parte aérea da planta, possibilitando o primeiro pastejo antecipado após o plantio.

Adubação de manutenção: uma prática essencial

Para manter a produtividade das pastagens, é importante realizar o monitoramento contínuo da área. Para isso, é preciso fazer amostragens periódicas, tanto em camada superficial como subsuperficial, visando preservar a fertilidade construída.

Caso haja a necessidade de reposição de nutrientes, a adubação de manutenção deve ser colocada em prática. Quando realizada de forma equilibrada, essa técnica permite aumentar a produção de forragem com maior valor nutritivo e maior vigor de rebrota da planta forrageira.

Ainda, é possível aumentar a resistência das plantas, tornando-as mais tolerantes às condições de estresses bióticos e abióticos.

Do ponto de vista agronômico, esse tipo de adubação não contribui apenas para a manutenção da fertilidade e do equilíbrio solo-planta. Ocorre, também, um aumento no potencial daquela solo em proporcionar maiores rendimentos por área de biomassa vegetal, além de oferecer um alimento de melhor qualidade para o rebanho.

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