Fósforo para plantas: como aproveitar o nutriente retido no solo?

fósforo para plantas

O fósforo (P) é um dos três macronutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, juntamente com o nitrogênio e potássio. A disponibilidade de fósforo para plantas é fundamental para o crescimento e desenvolvimento das plantas, necessário para cultivos agrícolas, contribuindo para a qualidade e produtividade da lavoura.

Infelizmente, os solos brasileiros têm naturalmente pouca disponibilidade desse nutriente e o aproveitamento da planta após aplicações nem sempre é eficiente. Para se ter uma ideia, menos de 0,1% do fósforo presente no solo encontra-se disponível para absorção pelas plantas. 

A boa notícia é que existem alternativas para melhorar a disponibilidade do fósforo para plantas e garantir a disponibilidade e fornecimento adequado do nutriente. Continue a leitura e saiba mais!

A importância do fósforo para plantas

O fósforo é considerado um macronutriente primário, sendo tratado como essencial por estar diretamente relacionado ao desenvolvimento e crescimento das plantas. Sua maior função é na geração de energia na produção vegetal, auxiliando no desenvolvimento inicial das raízes.

Além disso, esse nutriente contribui para outras funções essenciais, como:

  • armazenamento e transferência de energia como, glicose, frutose e ATP;
  • nodulação e fixação do nitrogênio atmosférico;
  • constituição dos nucleotídeos;
  • participação das membranas fosfolipídicas;
  • produção de frutos e sementes;
  • resistência contra ataque de pragas.

 

Por se tratar de um nutriente essencial, a deficiência de fósforo para plantas pode ocasionar uma série de problemas, como emergência e crescimento lentos, número reduzido de frutos, atraso no florescimento e folhas velhas com coloração arroxeada.

Tipos de fósforo presentes no solo

O fósforo, assim como outros elementos como nitrogênio e potássio, possuem um ciclo na solução do solo. Ou seja, o nutriente se comporta de diferentes maneiras em relação à sua disponibilidade e liberação. Por isso, podemos identificar diferentes tipos de fósforo:

P planta: nutriente já assimilado pela planta.

P Solução: se encontra disperso na solução do solo.

P Lábil: fixado há pouco tempo, com maior possibilidade de liberação para absorção.

P não-lábil: completamente adsorvido, indisponível para absorção por parte da planta.

Como tornar o fósforo retido no solo disponível para as plantas?

O fósforo é um elemento pouco solúvel e que se encontra em grande parte fixado no solo. O nutriente também tem grande capacidade de se fixar a outros elementos, tornando-se ainda mais insolúvel, como no caso dos óxidos de ferro e alumínio presentes no solo. Isso significa que, mesmo que ele esteja presente no solo, não será absorvido de maneira adequada pelas plantas.

Sobretudo, em solos com pH muito elevado 7,5 8, ocorre a formação de fosfato de cálcio dificultando a absorção do elemento. Já em solos com pH baixo, que se caracterizam por serem ácidos, ocorre a formação de fosfato de alumínio e ferro. Por isso, uma maneira de tornar o fósforo disponível é  corrigindo o pH do solo. Os níveis ideais devem estar em torno de 5,5 a 6,5, sendo esse valor o responsável pela maior disponibilidade do nutriente.

Além disso, todo o fósforo é absorvido nas formas inorgânicas H2PO4– e HPO42. Dessa forma, o fósforo presente na forma orgânica não está prontamente disponível para absorção das plantas. Para transformá-lo em forma inorgânica, é necessário a ação de microrganismos do solo.

Além disso, um nutriente que está sendo muito estudado é o Si, por ter características de promover a sua fixação nos óxidos de ferro e alumínio do solo promovendo assim  a melhor disponibilidade do fósforo para a solução do solo, deixando disponível para absorção pelas plantas.

As substâncias orgânicas desempenham um importante papel para que isso seja possível.  Elas possuem a capacidade de disponibilizar o fósforo, assim como outros nutrientes fixados aos coloides do solo, tornando a sua absorção facilitada.

Os ácidos orgânicos também facilitam a ocorrência do processo inverso ao da adsorção. Embora tenha um nome semelhante a absorção, possui um sentido completamente diferente. A absorção acontece quando o nutriente torna-se disponível para a planta, já a adsorção é quando ele se fixa aos colóides do solo e acabam ficando indisponíveis para a planta.

Com isso, o fósforo que anteriormente estava fixado é liberado para as plantas, aumentando a quantidade do nutriente disponível no solo, utilizando-se de reservas que já estavam fixadas.

Como fazer a adubação adequada?

Como vimos, o fósforo retido no solo pode ser aproveitado por meio da ação dos ácidos organicos. Para isso, é necessário buscar insumos que contem com ácidos orgânicos e de alta pureza em sua composição. Além disso existem outras fontes minerais e orgânicas que podem ser utilizadas para o suprimento deste elemento.

Para surtir o efeito desejado, é recomendável que a aplicação seja realizada na semeadura e/ou plantio, e em profundidade, próximo das raízes. Esse processo é diferente, por exemplo, da adubação com nitrogênio, que pode ser feita a lanço.

Vale ressaltar que a adubação fosfatada nem sempre resolve o problema, pois normalmente apenas 20% a 30% do fósforo aplicado como fertilizante é aproveitado pelas culturas anuais em solos tropicais. Portanto, corrigir o pH do solo e utilizar fontes com ácidos húmicos é uma alternativa mais eficaz.

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